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Mostrando postagens de junho, 2023

Primeiras Interações

 Bom dia a todos :) Como eu já contei aqui, eu entrei no meio BDSM muito jovem e, antes disso, eu já me aventurava nas interações virtuais (eu odeio ser obrigada a usar a internet para interagir, eu sou daquele tipo de pessoa que gosta do olho-no-olho na mesa de bar ou no café da esquina... mas não temos muita opção aqui para iniciar conversas). Pois bem, aqui eu gostaria de fazer uma sugestão a vocês, pessoas da internet. Eu já detesto conversar com meus amigos usando mídias sociais e whatsapp, porque acredito que fique impessoal e frio. Se eu me incomodo de conversar com amigos por esses meios, imagine só falar com uma pessoa que nunca vi na vida. Então, qual é a melhor forma de se aproximar? Bom, vamos lá... 1. Cuidado com o uso da gramática . Não, eu não me considero uma fascista das normas gramaticais, mas lembre-se que a primeira impressão é a que fica. Não, você não precisa citar Camões e se utilizar de uma linguagem excessivamente formal... Apenas tome cuidado com as construçõe

Instrumentos (Primeira Parte)

  Cada um têm as suas próprias preferências e predileções... Eu preciso dizer que prefiro apanhar (e bater) com a mão. Quando se trata de implementos além da mão, tenho uma queda maior por instrumentos de couro, pois com eles minha resistência à dor é maior. Porém, eu amo (e odeio rs) os instrumentos de madeira por eles me assustam já que doem mais, porém tem toda uma atmosfera super interessante que me fascina. Então, vamos começar falando sobre o "instrumento" (só que não), mais famoso de todos... Tãm tãm tãm: a MÃO .  Vamos combinar, nada é mais spanko do que umas palmadas. A equação é simples - mão e traseiro e pronto: você tem um bumbum rosado com pouco esforço. Sem falar que é bastante interessante para ambos, top e bottom, já que há contato da mão com a pele (a depender das vestimentas ou ausência delas). Tem um detalhe importante: a mão dói também ao bater, o que dá uma excelente noção ao spanker do que está fazendo, do quanto está doendo e ajuda sendo mais um sinal j

Consensualidade, Safeword e Violência Infantil

Consensualidade, Segurança e Safeword Dito isso, vamos falar sobre consensualidade? Para a prática da nossa parafilia é necessário ser maior de idade, tudo bem? Ponto não negociável. Se você tem essa mesma parafilia que eu, vamos combinar que antes de praticar qualquer coisa você precisa ESTUDAR? Vou fazer um post posteriormente sobre SSC, RACK e PRICK, mas por hora o que eu quero dizer é que TODA CENA É CONSENSUAL. São duas pessoas maiores que querem viver aquilo. Qual é nossa garantia de segurança: A SAFEWORD, que nada mais é do que a palavra de segurança. Essa palavra se dita interrompe a cena. Normalmente as pessoas usam vermelho para PARE e amarelo para DIMINUA. A safeword separa o BDSM da violência e ela é sagrada para mim (e mentiras sobre safeword, meus amiguinhos, são inaceitáveis não só para mim - mas para todo e qualquer praticante do BDSM). Não aconselho o uso de palavras difíceis e complicadas como safeword. Apesar de ser engraçado mandar o bottom dizer Rumpelstichen como

BDSM X Cena Spanko

Como já falado, o fetiche por palmadas disciplinares está inserido dentro de um contexto de disciplina doméstica e, portanto, temos um cenário que integra o famigerado BDSM. Mas por qual razão um " spanko " é tão diferente de um praticante mais comum do BDSM? Para começar, precisamos entender que é BDSM. Trata-se de uma sigla formada pelas palavras BONDAGE (restrição) - DOMINAÇÃO - SUBMISSÃO - SADISMO - MASOQUISMO. O BDSM geral é formado por pessoas com fetiches relacionados aos termos acima, e sim, nós spankos estamos incluídos nisso. Temos o bondage reunindo pessoas que gostam de restringir ou terem restringidos os seus movimentos, sendo mais comum pessoas terem atração por amarrar e serem amarradas, e, a partir daí, temos uma infinidade de cenários, técnicas e possibilidades. Há os bondagistas que gostam de usar técnicas comuns de corda, outros que são shibaristas e usam de uma arte específica oriental de amarração, há os que usam outras formas de restrição que n

Vamos Começar por Aqui...

Não, esse não é meu primeiro blog. Não, essa não é minha primeira tentativa de explicar que eu sou uma spanko aqui no Brasil. Não, eu ainda não perdi as minhas esperanças de encontrar alguém e de criar visibilidade ao meu fetiche. E qual é meu objetivo? Encontrar e juntar outros iguais a mim – porque sim, nós existimos no Brasil. Eu, desde a mais tenra idade, fui aficionada por palmadas, mais especificamente por palmadas disciplinares. Eu me lembro com detalhes de desenhos animados e cenas de novelas com palmadas envolvidas. Eu me lembro de ainda muito pequena pesquisar no dicionário e encontrar com certa vergonha a palavra “palmadas” e fechar rapidamente o livrinho observando se ninguém tinha me visto. Eu ainda era criança quando percebi que minha ânsia era diferente da dos demais, pré-adolescente eu usava um vídeo-cassete para gravar possíveis cenas de palmadas em desenhos animados e em filmes. Adolescente, com acesso à internet discada, eu comecei a procurar material sobre palmadas